O foco da gripe aviária no Rio Grande do Sul atingiu uma granja com dois galpões localizada no município de Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O local abrigava 17 mil aves — parte delas morreu, e o restante foi sacrificado.
Em coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (16/5), integrantes do governo gaúcho ressaltaram que, em um dos galpões, todas as galinhas morreram. No outro, cerca de 80% das aves foram a óbito, e o restante foi sacrificado entre ontem e hoje.
A granja é responsável pela produção de ovos férteis — aqueles comercializados para o desenvolvimento de animais de corte. Todo o material produzido no local está sendo rastreado para eliminação.
“O que temos hoje é a portaria publicada pelo ministro da Agricultura restringindo o espaço por 10 km. O que estiver fora desse raio teremos a circulação normal. Não há restrições de abates em outros estados, porque foi uma situação de emergência”, explicou Ananda Kowalski, coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Avícola.
“Com relação ao que saiu da granja, todo rastreamento é feito e estamos localizando para buscar a eliminação desses ovos. Tivemos movimentações desses ovos tanto dentro quanto fora do estado”, acrescentou Ananda.
Mortes no zoológico
Além do caso na granja, o governo do RS confirmou que as mortes de 38 cisnes e patos no Parque Zoológico de Sapucaia do Sul foram causadas por gripe aviária. O episódio se soma ao caso registrado na granja comercial de Montenegro.